Algumas notícias nos pegam de surpresa !!!
Hj , mais do que nunca , queria encher este post de poesia , de frases memoráveis ... Pq a pessoa a quem dedico este de hj não merece nada menos que isso !
Fez parte da minha vida antes mesmo de eu ter ganho esta dádiva... Com uma canção que moveu milhares de sonhos de lares bem-feitos , também tocou meus pais ...Desde pequerrucha gostava da melodia ...a letra vim a compreender mais tarde apenas ...Pouco tmepo depois de sacar o que ela transmitia , conheci o cara por trás da música ...Ouvi que a compôs dentro de um ônibus , enquanto fazia um tipo de turnê pelo brasil com vários outros artistasss ...e , viajando país adentro (ou afora), vendo quilômetros de verde ficando pra trás , viajoudentro dele mesmo e veio este presente : Casa no Campo.
O cara da música era demaissss ..mas o cara por trás da música me tocou de uma maneira que pra sempre ficará aqui ! Sabe , quando a gente fecha o olho e lembra de um ensinamento paterno ? daqueles , sem muito alarde , mas que marcam pra sempre ?? Foi assim com o Zé ! Ali ,e ntre risadas e muita criação , aquele senhor ...não ...aquele MENINO me encantou ! Tocou uma música pra eu pudesse cantar , e ali em derreti ... e aprendi que "paixão pelo que se faz" pode durar toda uma vida ...e se tornar o maior elixir da juventudeee ! Aprendi que se entregar não nos tira nada ..pelo contrário : nos alimenta !nos dá o que a vida oferece sem cobrar nada !
Num retorno maravilha , ele compôs a bertura de minha última novela (Revelação) e alegrou meu dia ao passar pra um beijo rápido !
deixo agora as palavras do prórpio :
Há alguns anos, gostaria de ter a causa-mortis preferida de meu pai: assassinado aos 98 anos de idade com um tiro dado por um marido ciumento que o tivesse pego em pleno ato... mas hoje nao mais. Pode ser de fulminante ataque cardiaco, dentro da minha biblioteca, perto o suficiente da familia e dos amigos mas afastado o bastante para que, alertados pelos cachorros da casa, ja me encontrem morto, com um sorriso nos labios.
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Pode sepultar-me em pleno mar, sob a forma de cinzas, ja que nao poderei ser sepultado in totum no jardim da minha casa. Se conseguirem isso, no entanto, que nao cobrem entradas para visitação, à moda do irmão da princesa: deixem que alem das pessoas os passarinhos e os animais da casa se refestelem no lugar, renovando diariamente o eterno ciclo da Natureza.
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Ao enterro devem, atraves de convite formal, comparecer todos que foram aos meus lançåmentos de livro: nada mais parecido com um velorio do que isso. Peço parcimonia nos efluvios emocionais: já as risadas devem ser francas e sem limite. Creio inclusive que prepararei com antecedencia uma fita de piadas gravadas para animar o velorio e manter o pessoal na boa. Como dizia o Bozo, "sempre rir, sempre rir...."
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La so deixarei a mim mesmo: mesmo os inimigos que comparecerem para ter certeza de que estou realmente morto podem voltar para casa em paz. Nao pretendo puxar a perna de ninguem à noite e nem assombra-los depois de morto.
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Já os amigos podem contar comigo: havendo vida após a morte, volto para avisar, da maneira mais pratica e menos assustadora que me for possivel. A cremação deve ser feita depois que todos forem embora cuidar de seus proprios afazeres: enfrentar as chamas do forno terrestre ja será um gardne introito para a vida eterna.
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Se conseguir, tentarei ser crooner da grande Orquestra de Jazz do Inferno, vulgarmente chamada de SATANAZZ ALL-STARS: como ja vou chegar la tenente ou capitão, dada a minha imensa taxa de maldades realizadas sobre a Terra, creio que nao será dificil. Meu castigo certamente será cantar MPBdQ por toda a eternidade, mas mesmo com isso ainda se pode encontrar algum prazer, assim na terra como no inferno....é o que veremos a seguir.
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No enterro podem tocar de tudo, menos as musicas que eu tenha feito. Mnha morte servirá certamente para que se livrem nao apenas de mim mas tambem de minhas obras. Os herdeiros tambem nao merecem ouvi-las, sabendo que nada herdarão de minha lavra, porque, sendo eu adepto da politica do VAI TRABALHAR, VAGABUNDO, como meu pai fez comigo, ja tomei providencias para que essas musicas nao lhes rendam nem um tostão furado. Sendo um velorio moderno, recomendo musicas de carnaval antigo, as indiscutiveis, claro, com algumas discretas serpentinas e confetes jogadas sobre o caixão, fechado, naturalmente.
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Morrer num Sabado à tarde, ser enterrado num Domingo antes do almoço, e estar completamente esquecido na manhã de Segunda, sem atrapalhar a vida profissional de ninguem: eis a perfeição que desejo na minha morte.
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Muito grato.
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beijos
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Z
Eu , Renatinha , a menina que sonhou com ele , posso apenas dizer uma coisa agora : saudades !
sábado, 23 de maio de 2009
Avenida Z
Postado por Renata Ricci às 03:35
Marcadores: zé rodrix pai aprendizado saudades
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